A Mercedes desenvolveu um carro que é muito mais luxuoso do que a sala de uma casa. Não deve ser por acaso que o Vision Tokyo tem piloto automático: a própria disposição dos bancos convida os cinco passageiros à tertúlia.

Esqueça as limusines e os carros dos filmes de ficção científica: para a Mercedes, o futuro é o Vision Tokyo.

Ontem, ao segundo dia do Salão Automóvel de Tóquio, a marca alemã apresentou um veículo de luxo a pensar para a vida congestionada das grandes cidades, como… a capital japonesa.

E pode sublinhar luxo: é que o interior do Vision Tokyo deixa para trás a sala de estar da casa de um português comum.

Baseado no F015 Luxury in Motion (apresentado pela Mercedes em janeiro deste ano), o novo modelo tem 4,8 metros de comprimento por 2,1 de largura e 1,6 de altura.

Já o interior é… bem, algo que não é habitual ver-se numa berlina, mesmo que de luxo. Os bancos foram reconfigurados para deixar os cinco passageiros olharem-se de frente. E no meio dos sofás, dispostos em U, surge um holograma a toda a altura, que permite correr várias aplicações.

Aliás, sendo um ‘carro do futuro’, tem piloto automático. Porém, se alguém quiser ter a ‘chatice’ de o conduzir, poderá sentar-se num banco e usar um volante ‘convencionais’, que estão escondidos até ser escolhida a opção de condução manual.

Para realçar o aspeto futurista, o Vision Tokyo tem várias projeções luminosas que variam ‘ao som’ da música que os passageiros estiverem a ouvir.

No futuro, hoje que estamos no final de outubro de 2015, os combustíveis fósseis serão um rodapé nas enciclopédias online. Por isso, o novo modelo da Mercedes vem já equipado com uma solução híbrida plug-in, permitindo o abastecimento à base de hidrogénio, cuja pilha dá uma autonomia a rondar os 790 quilómetros.

Porém, optando pelo sistema alternativo (carregamento por indução), a autonomia aumenta para os 980 quilómetros.