Fórmula 1

Mercedes sentiu que podia ter perdido o Grande Prémio do Mónaco

Pela voz do seu chefe, Toto Wolff, a Mercedes admitiu que chegou a sentir os ‘ventos’ da derrota no Grande do Mónaco de Fórmula 1.

Naquela que foi a sexta vitória consecutiva da equipa esta época, mas a primeira em que a Mercedes não conseguiu uma ‘dobradinha’, Wolff temeu o pior.

O receio de que Lewis Hamilton não vencesse no Principado veio dos pneus médios do britânico foi a principal razão apontada para o chefe da equipa campeã do Mundo, que admite que numa disciplina tão competitiva como a F1 “mesmo um primeiro e um terceiro lugares não são fáceis”. E enfatiza: “É exatamente por isso que não relaxamos para estarmos novamente fortes em Montreal (Canadá, a 9 de junho).

Wolff admite que a Mercedes se enganou nos pneus que escolheu para Hamilton: “Tive uma discusão com James Vowles (estratega da equipa) e os médios foram uma má escolha. Pensamos que eles durariam até ao fim, o que não foi o caso. Lewis salvou-nos. A sua condução salvou-nos”.

“Os cálculos eram que se passaríamos para os médios a partir da volta 15 ou 16. Iriam até ao fim com uma boa gestão. Lewis estava na frente. Era uma estratégia tão lógica que não devia colocar problemas. Somente a 40 voltas do final começamos a constatar uma granulação do pneu dianteiro esquerdo”, confessa o chefe da Mercedes.

Toto Wolff diz que Lewis Hamulton se “queixou de subviragem” e que “se tornou claro que lhe iria ser muito difícil ir até ao fim”. “Tivemos discussões. Faria com que 40 voltas seriam como fazer 20 noutras pistas, e que era preciso manter a calma. A 20 voltas do fim já não restava borracha na carcaça do pneu e a subviragem era enorme nas curvas de baixa velocidade. Em curva o carro não virava bem”.

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