Antigo procurador distrital do Porto, Alberto Pinto Nogueira, acusa os membros do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP) de serem “parvos e estalinistas”. Em declarações à TSF, Pinto Nogueira diz-se vítima de “uma conspiração silenciosa”, que culminou com um ‘chumbo’ da sua reeleição.
Pinto Nogueira, que terminou o mandato como Procurador distrital do Porto, revela à TSF que foi vítima de um saneamento, em resultado de uma “conspiração silenciosa”. Nesse sentido, lança críticas ao SMMP, cujos membros revelam um comportamento “estalinista”.
De acordo com Pinto Nogueira – magistrado cujo nome foi chumbado por nove membros do Conselho Superior do Ministério Público, na reeleição gorada do procurador distrital do Porto – o nome do seu suceder deve provir da sociedade civil e não do Ministério Público.
“Há uma razão que sintetiza todas as outras: o poder, seja lá de que natureza for, persegue e odeia os homens livres, mas favorece, protege e promove os medíocres e os sabujadores”, referiu Pinto Nogueira, num comunicado que divulgara.
Alberto Pinto Nogueira reafirmou, em declarações à rádio TSF, que e aponta o dedo ao Sindicato dos Magistrados do Ministério Público.
As falhas de segurança e higiene no edifício do DIAP do Porto, que foram denunciadas, suscitaram um comentário de Pinto Nogueira, que acusa o Ministério da Justiça de desmazelo. “Há uma falta de interesse. Ninguém liga puto ao norte”, disse, à TSF.