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Meio bico é do tucano, a outra metade foi impressa em 3D

Um tucano partiu parte do bico ao chocar contra uma janela, em Jundiaí, no Brasil, ficando em risco de vida. Para evitar que a ave morresse à fome, um veterinário optou por fazer-lhe um bico, através da técnica de impressão em 3D.

Um tucano já não vai morrer à fome, depois de lhe terem feito um bico.

A história começou há quatro meses, quando a ave chocou contra uma janela de um apartamento em Jundiaí, uma localidade no estado de São Paulo, no Brasil.

O acidente custou parte do bico ao tucano, que necessita do órgão para se conseguir alimentar.

Uma equipa de veterinários foi alimentando o animal com o recurso a sondas, mas tornou-se impossível soltar o tucano porque, sem auxílio para comer, estava condenado a morrer à fome.

Foi então que o veterinário Roberto Fecchio, especialista em tratamento odontológico de animais selvagens, teve uma ideia de génio: imprimir um bico a três dimensões (3D), usando uma das tecnologias do momento.

“Este tucano não conseguia comer, pelo que, se não fizéssemos a operação, ele literalmente morreria de fome. Tínhamos que pensar em algo que o ajudasse“, explicou Fecchio.

Com uma impressora 3D, a equipa de veterinários criou uma prótese para a ave, num material conhecido como PLA. A técnica utilizada foi a fotogrametria, bastante popular entre arqueólogos para a reconstrução de crânios.

Após duas semanas de preparação, o bico ficou pronto e a equipa avançou para a intervenção cirúrgica, reconstruindo o órgão em cerca de uma hora.

A prova de que a operação foi um sucesso, segundo Roberto Fecchio, esteve no facto do tucano ter comido sem qualquer ajuda logo que recuperou os sentidos.

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