A Espanha já tem um longo e triste historial de atentados terroristas, pelo que o ataque de hoje ao jornal francês Charlie Hebdo também foi sentido pelos periódicos espanhóis.
Horas após o mundo ter ficado horrorizado com o atentado de Paris, três títulos espanhóis e a sede do grupo Prisa, proprietário do influente El País, receberam encomendas que foram consideradas “suspeitas”.
Os pacotes foram entregues nas redações do generalista 20 Minutos, do financeiro El Economista, do digital Libertad Digital e na sede do grupo Prisa.
As notícias que chegavam do outro lado da fronteira e as memórias, por exemplo, do atentado de Atocha (em 11 de março de 2004) levaram os responsáveis a agir rapidamente, chamando a polícia.
A sede do grupo Prisa foi mesmo evacuada. Os funcionários regressaram assim que as autoridades revelaram que a encomenda “suspeita” não escondia qualquer perigo.
O incidente ocorreu quando o ministro do Interior já tinha anunciado o aumento do nível de segurança no país, depois de uma reunião com as unidades antiterroristas, com os serviços de inteligência e com as chefias policiais.
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