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Medina diz que expansão do Metro de Lisboa “é única após 15 anos sem decisões”

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, afirmou que hoje foi tomada uma decisão única, já que “há 15 anos que não havia uma decisão” sobre a expansão do Metropolitano da capital.

Fernando Medina (PS) falava durante a cerimónia de lançamento do concurso para a construção das novas estações Estrela e Santos e o consequente prolongamento das linhas Amarela e Verde, num investimento de 210 milhões de euros até 2023, que decorreu no auditório do metro do Alto dos Moinhos, em Lisboa.

“Hoje toma-se uma decisão única em 15 anos. Há 15 anos que não havia uma decisão de expansão do metro na cidade de Lisboa. Remonta há mais de uma década a última decisão de expansão do metropolitano, mas fora do município de Lisboa”, começou por dizer o autarca.

Segundo Fernando Medina, este é “um passo importantíssimo” para a cidade de Lisboa, referindo que não se trata de uma “decisão qualquer em termos de expansão”, seja de uma linha, uma localidade ou de uma determinada zona, mas que a opção “por uma linha circular vem estabilizar o mais poderoso instrumento de mobilidade pesada do município”.

“A decisão tomada de duas estações corresponde a muito mais do que o prolongamento de uma linha. É uma opção estratégica que vai alterar a forma como o transporte público se estrutura dentro da cidade e vai alterar a forma como poderemos aumentar a eficácia de futuras decisões, quer de expansão do metro, quer de transporte rodoviário”, afirmou.

Para o autarca, a opção é “uma resposta clara às criticas ao projeto”, reiterando que se tem vindo a discutir há vários anos uma expansão, sendo que a última a que se assistiu na cidade de Lisboa foi a chegada do metropolitano ao Aeroporto.

Fernando Medina reconheceu também que a defesa nesta solução “não compromete outras”, lembrando que a autarquia defende a expansão da linha Vermelha até Alcântara, encarregando-se o município da zona ocidental de Lisboa, mas também do prolongamento futuro da linha Amarela de Telheiras até ao Colégio Militar.

“Fomos claros em apoiar esta como decisão primeira, porque a partir daqui vamos estruturar um modelo de funcionamento do transporte pesado na cidade de Lisboa que vai mudar, sendo uma mudança qualitativa na forma como o transporte publico existe”, garantiu o autarca.

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