O pequeno Evan Wilson nasceu com um cancro, diagnosticado 15 minutos após o parto. Os médicos britânicos salvaram o bebé, cujo cancro, no fígado, se desenvolveu durante o período de gestação e só foi detetado por uma enfermeira. Aos 12 dias de vida, teve de ser sujeito a uma operação de remoção da vesícula e de uma parte do fígado. Eis a história de um herói.

A mãe da criança britânica teve uma gravidez normal, sendo que todos os exames realizados durante esse período não revelaram o cancro no fígado, que se foi desenvolvendo durante a gestação.

O parto correu bem, mas poucos minutos depois, uma enfermeira detetou na barriga do bebé uma forma estranha, que criou suspeitas nos médicos. Evan Wilson foi sujeito a exames que determinaram o diagnóstico que deixou os pais angustiados: o recém-nascido tinha um cancro no fígado.

De acordo com um relato de Lorraine Wilson (mãe do bebé) ao jornal inglês Daily Mail, os próprios médicos foram surpreendidos com o caso, já que não tinham qualquer protocolo a seguir no tratamento de cancros em recém-nascidos.

Os pais estavam preparados para o pior: “Tememos que o Evan fosse morrer e estávamos à espera que os médicos nos dessem uns momentos para estar com ele, enquanto permanecesse vivo. Mas acabámos por ficar muito felizes porque os médicos conseguiram salvar o nosso bebé”.

Evan foi transferido para outra unidade de saúde e foi submetido a quimioterapia, com apenas 12 dias de vida. Após sete sessões daquele tratamento, a dimensão do tumor reduziu o seu tamanho.

Posteriormente, os médicos submeteram o recém-nascido a uma cirurgia de remoção da vesícula e de uma parte do fígado. A intervenção correu bem e Evan Wilson foi salvo. Já terminaram as sessões de quimioterapia e o prognóstico é positivo.

Durante os próximos cinco anos, o bebé – que nesta altura é alimentado por uma sonda – vai ser acompanhado, para combater eventuais recidivas. Só após este período se poderá dizer que está curado do cancro.