Burla que envolve 22 médicos, que terão sido apanhados a violar a lei da exclusividade do Serviço Nacional de Saúde. O secretário de Estado Adjunto e da Saúde não quer que a parte afete o todo e realça que “a maioria dos médicos cumpre a lei da exclusividade”. Manuel Pizarro reage assim à alegada

Depois de 22 médicos enfrentarem processos disciplinares, por alegadamente terem violado a lei da exclusividade do Serviço Nacional de Saúde (SNS), Manuel Pizarro vem salientar que “a esmagadora maioria” dos clínicos está dentro da lei.

O secretário de Estado Adjunto da Saúde realça que “Portugal tem cerca de 15 mil médicos em exclusividade”, o que comprova que os 22 que terão burlado o SNS estão em franca minoria e não podem “manchar a esmagadora maioria, que cumpre”.

Sem querer menosprezar o caso, Manuel Pizarro manifestou-se seguro de que a regra é o cumprimento da lei: “Estamos perante casos minoritários, relativamente ao total de médicos em exclusividade”.

A Inspecção-Geral das Atividades da Saúde instaurou 14 processos disciplinares e um inquérito a 22 médicos que violaram o regime a que estavam sujeitos, exercendo a atividade noutros postos de saúde e acumulando rendimentos.