Nas Notícias

Médicos: Greve da Função Pública conta com classe… impaciente

A greve da Função Pública, agendada para 6 de maio, “em nome de serviços de qualidade”, contará com a adesão dos médicos, que vão paralisar toda a sua atividade. Entre as seis reivindicações da Federação Nacional dos Médicos, está a “reposição imediata” dos descontos “indevidos”, relativos a trabalho extraordinário. As ameaças de não pagamento do subsídio de férias e de Natal, bem como cortes salariais e nas pensões, estão na base do protesto.

Seis de maio será dia de paralisação também por parte dos médicos, que se associaram à greve da Função Pública. A FNAM – Federação Nacional dos Médicos anunciou em comunicado a sua posição e explicou os motivos que levaram a classe a aderir ao protesto, numa altura em que o Governo acaba de contratar novos profissionais de diversos países sul-americanos.

Uma nota emitida pela FNAM refere que os médicos “paralisarão toda a sua atividade” no dia 6 de maio, entre as 00h00 e as 24h00, numa greve que abrange hospitais e centros de saúde. O motivo desta ação de luta está relacionado com discordâncias no que diz respeito a descontos “indevidos”, no trabalho extraordinário. Os clínicos exigem que sejam repostas as verbas.

Por outro lado, reclamam uma “grelha salarial única” para a carreira, além da “contratação de jovens especialistas”, que tenham concluído a sua formação. Uma medida imperiosa é também o fim dos regimes empresariais na saúde, que são a razão do “descalabro financeiro do setor”.

Em nome dos serviços públicos de qualidade, com um Serviço Nacional de Saúde “tendencialmente gratuito” – o que tem sido tema de discussão dos partidos –, os médicos suspendem a atividade por 24 horas, apesar de garantirem serviços mínimos, acautelando cuidados em pacientes que estejam em tratamentos.

Quimioterapia, radioterapia, diálise, urgência interna, cuidados paliativos, procedimentos de procriação medicamente assistida já iniciados, por exemplo, serão garantidos, apesar desta greve. Outros serviços só devem ser acatados pelos médicos se houver “acordo prévio” entre o Ministério da Saúde e os sindicatos, ao abrigo da Lei da Greve

Em destaque

Subir