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Médicos furiosos com insinuação de “baixas falsas” no setor da educação

As insinuações de que existem fraudes nas baixas por doença no setor da educação são repudiadas pela Ordem dos Médicos. “Não há baixas fraudulentas”, garantiu o bastonário.

Em declarações à TSF, Miguel Guimarães reagiu ao relatório da Comissão Europeia, citado pelo Jornal de Negócios, que determinou o regresso ao trabalho de mais de metade dos 6000 trabalhadores após serem chamados a juntas médicas.

“Não há baixas fraudulentas”, garantiu o bastonário da Ordem dos Médicos.

“Quando um médico passa um atestado ou uma baixa a um doente é porque acha que ele está doente”, insistiu Miguel Guimarães.

O responsável fez ainda questão de alertar que os dados constantes no relatório não representam diretamente as alegadas fraudes.

“Uma coisa é dizer que o doente já não precisa de baixa, que a pessoa que foi visitado pela junta naquele momento já não precisa de baixa e pode ir trabalhar, outra coisa é dizer que existem baixas fraudulentas. Não sabemos se as baixas são de curta ou longa duração, que tipo de baixas estamos a falar, se estamos a falar de doenças objetiváveis através de exames, como doenças oncológicas, por exemplo, ou de depressões”, argumentou.

No entender dos médicos, não há fraude nas baixas médicas, mas sim uma “desmotivação” em toda a função pública, mas mais notória no setor da educação.

No setor privado, não há tantas baixas, nem tão prolongadas, provocou.

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