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Médicos e enfermeiros não deverão reunir-se em greve conjunta

medico3Depois de penosos cortes na área da Saúde, médicos e enfermeiros têm saído à rua em protestos. No dia de ontem cerca de 95 por cento nos médicos não estiveram presentes nos seus postos de trabalho, numa paralisação que afetou milhares de doentes. Roque da Cunha, presidente do Sindicato dos Médicos, ouvido pela TSF, e solidário com os profissionais do setor, pôs de parte a hipótese de uma greve conjunta.

Depois da grande mobilização que se fez senti por parte dos profissionais da saúde, com várias manifestações e paralisações, Roque da Cunha, presidente do Sindicatos dos Médicos, afasta a hipótese dos profissionais da área reunirem-se num protesto conjunto.

Ouvido pela TSF, o presidente do Sindicato dos Médicos afirmou que há enfermeiros a ganhar “ordenados perto do indigente”, mas Roque da Cunha, garantiu que os clínicos “não querem fazer greve por sistema”.

Colocando de imediato à parte a hipótese de uma paralisação conjunta, Roque da Cunha sustentou ainda que existem “questões políticas mais gerais que neste momento não fazem qualquer sentido”. Têm “solidariedade da classe, mas os médicos não gostam de fazer greve”, frisou.

A paralisação dos médicos prossegue durante o dia de hoje, sendo que os utentes estão a cumprir o conselho de não recorrer a centros de saúde ou a hospitais, caso não seja por um motivo inadiável.

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