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Médicos apontam à Festa do Avante e dizem que país não pode ter “dois pesos e duas medidas”

O bastonário da Ordem dos Médicos entende que a Direção-Geral da Saúde (DGS) deverá adotar medidas concretas para os eventos de massas e não estar preocupada com questões políticas.

“Não podemos ter dois pesos e duas medidas. Temos de ter regras, a DGS tem de se mentalizar disto e ser corajosa. Nós lidamos com saúde e os políticos com política”, afirmou Miguel Guimarães, bastonário da Ordem dos Médicos, em declarações à TSF.

O médico considera que, olhando para o caso da festa dos comunistas, cuja eventual realização em contexto de pandemia tem causado muita polémica, é possível questionar as razões para outro tipo de eventos não terem público.

“A partir do momento em que existem este tipo de festas e concertos, porque é que não se realizam outras festas ao ar livre? E porque é que a Taça de Portugal não teve um quarto dos adeptos a assistir ao jogo?”.

Miguel Guimarães sublinha ainda que a DGS tem de adotar “critérios uniformes e coerentes”.

O bastonário da Ordem dos Médicos aproveitou ainda para, nestas declarações à TSF, apelar à DGS que passe a determinar o uso obrigatório de máscara nas ruas das grandes cidades.

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