Gary Hartsein, antigo médico da Fórmula 1, considera que há sinais que indiciam o pior para Michael Schumacher. “A falta de atualizações sobre o estado clínico pode ser um indício para começarmos a despedirmo-nos”, escreve Hartsein. E esta aparente ‘morte lenta’ preparará os fãs para essa fatalidade. “Vão ficar bem”.

Um antigo médico da Fórmula 1 escreveu no seu blogue que há sinais de que Michael Schumacher – que está em coma há três meses – não vai recuperar. O processo de despertar do coma já dura há semanas e não surgem informações médicas oficiais sobre a recuperação do ex-piloto.

Nesse sentido, Gary Hartsein, que foi médico-chefe da modalidade-rei do automobilismo entre 2005 e 2012, não acredita na recuperação de Schumacher. Pelo contrário. Tem a convicção de que “há sinais que indiciam o pior”.

E o pior é a morte de Michael Schumacher. “Já percebi que a falta de atualizações sobre o estado clínico pode ser um indício para começarmos a despedirmo-nos dele”, realça Gary Hartsein, que dedica uma palavra aos fãs.

“Sempre testemunhei o quanto Michael era adorado pelos fãs. Passei anos por diversos circuitos e vi-os repletos da cor vermelha da Ferrari, em bonés, bandeiras e em camisolas. Ainda estou sensibilizado pela persistência do amor dos fãs”, realça.

E o facto de Michael Schumacher permanecer entre a vida e a morte poderá ajudar os fãs, segundo o médico, para a perda do seu ídolo. “Acho que os fãs vão ficar bem. Estão a ter tempo para processar tudo…”, sublinha Gary Hartsein.

De acordo com a assessoria de imprensa de Michael Schumacher, apenas as informações cedidas pela assessora poderão ser consideradas oficiais. Este sublinhado veio tentar pôr fim a boatos que surgiram, sobre o estado de saúde do ex-piloto.

Mas a verdade é que não há informações oficiais há semanas e apenas por duas vezes houve comunicações sobre a evolução do processo de despertar do coma de Shumi.

Desde o dia 12 de março, não se sabe nada sobre o estado de saúde de Michael Schumacher.

O ex-piloto alemão, recorde-se, sofreu um acidente numa estância de esqui, nos Alpes, a a 29 de dezembro de 2013. A morte de Michael, para Gary Hartsein, é mais do que uma probabilidade.