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Medicamento da Universidade de Coimbra lançado a 3 de fevereiro

hospital_coimbraUniversidade de Coimbra criou o primeiro medicamento radiofarmacêutico português, que vai ser lançado no mercado no dia 3 de fevereiro. O ministro da Saúde, Paulo Macedo, estará presente na cerimónia.

O primeiro fármaco português foi criado pela Universidade de Coimbra e vai chegar ao mercado em fevereiro. O Fluodesoxiglucose [18F] UC já obteve autorização de introdução no mercado pelo Infarmed e vai ser lançado numa cerimónia a decorrer na sexta-feira, às 12h00, no Auditório dos Hospitais da Universidade de Coimbra.

Estarão presentes os Ministros da Saúde, Paulo Macedo, e da Educação e Ciência, Nuno Crato e o Secretário de Estado do Ensino Superior, João Queiró. A introdução no mercado da Fluodesoxiglucose – usada no estabelecimento do diagnóstico médico em oncologia – assume importância extrema para Portugal.

“Além de ser o primeiro medicamento desenvolvido numa Universidade Portuguesa, representará ganhos significativos para o Serviço Nacional de Saúde, considerando que atualmente toda a FDG utilizada em Portugal é importada da vizinha Espanha”, explica o vice-reitor para a área da investigação da Universidade de Coimbra e diretor-técnico do ICNAS Produção, Amílcar Falcão.

Por outro lado, sustenta o também investigador, “o novo medicamento desenvolvido na Universidade de Coimbra, o primeiro de vários que temos preparados para futura entrada no mercado dos radiofármacos, incorpora resultados da nossa investigação que lhe confere características inovadoras, tornando-se por isso muito competitivo no mercado”.

Utilizado nos exames PET (Tomografia por Emissão de Positrões) para o estabelecimento do diagnóstico oncologia, o medicamento português criado em Coimbra permite perceber, com rigor, a evolução da doença. É uma importante ferramenta clínica para auxiliar os médicos nas opções terapêuticas, permitindo-lhes atuar atempadamente e de forma individualizada para cada doente.

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