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Meco: Sobrevivente, que tem “amnésia seletiva”, será inquirido como testemunha

Sobrevivente do afogamento do Meco, João Gouveia, dux da Universidade Lusófona que está com “amnésia seletiva”, será inquirido na qualidade de testemunha, porque não há indícios de crime. Carlos Poiares, psicólogo e professor daquela universidade de Lisboa, garante que Gouveia “não está a fugir” e falará em breve.

Segundo adianta a SIC, que cita a Procuradoria-Geral da República, João Gouveia, o único sobrevivente do afogamento do Meco que matou seis estudantes, será inquirido na qualidade de testemunha, porque não há indícios de crime.

João Gouveia, dux da Universidade Lusófona que está com “amnésia seletiva” e “não está a fugir” ao depoimento. Carlos Poiares, psicólogo e professor, adianta que o jovem irá prestar depoimento logo que possível.

“Ele viveu uma situação traumática que pode conduzir à amnésia seletiva. Neste momento, nem era conveniente que falasse, porque reviveria os acontecimentos”, diz o especialista ao Diário de Notícias.

O sobrevivente está a ser seguido por um psicólogo da Lusófona, a quem caberá avaliara quando o jovem poderá prestar depoimento, acerca do incidente trágico.

As famílias das vítimas estão, no entanto, intrigadas com alguns factos, que querem ver esclarecidos. Por exemplo, o facto de, alegadamente, apenas João Gouveia ter levado telemóvel para a praia do Meco – aparelho a partir do qual telefonou para o 112.

Os familiares também querem perceber por que razão os estudantes fizeram uma caminhada de oito quilómetros, com os trajes académicos vestidos. E querem saber a razão da mochila de João Gouveia estar seca.

Esta diligência é essencial para se perceber o que ocorreu no Meco, na praia do Moinho de Baixo, no passado dia 15 de dezembro. Segundo adianta o psicólogo e professor da Lusófona, Carlos Poiares, o jovem “não está a fugir” ao inquérito e falará às autoridades “dentro de algumas semanas”.

Recorde-se que cinco jovens estudantes perderam a vida, num caso envolto em grande mistério, com dúvidas sobre a existência de uma alegada praxe. As famílias das vítimas querem explicações e o testemunho de João torna-se essencial.

João Gouveia é alegadamente um dos responsáveis das praxes, na Universidade Lusófona, onde todos os estudantes cumpriam a sua formação superior. E suspeita-se de que esta tragédia que provocou seis vítimas esteja associada a práticas de praxe de estudantes.

Os jovens foram arrastados por uma onda, numa história estranha. Entretanto, a Universidade Lusófona fez saber que irá proceder à abertura de um inquérito interno, tendo em vista a “aclaração dos factos”.

As famílias, que vivem o desespero da perda, sofrem agora com a angústia da procura de respostas sobre esta tragédia do Meco. A Universidade Lusófona quer esclarecer os factos e espera que o inquérito aberto cumpra esse desejo.

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