Depois da Force India, Williams e Lotus, foi a vez da McLaren revelar a sua ‘arma’ para a próxima temporada de Fórmula 1, o MP4-30, via internet.

Para além das novas cores da equipa de Woking e poucos patrocinadores, o monolugar que será guiado por Fernando Alonso e Jenson Button viu a aerodinâmica substancialmente alterada.

O prateado e o preto predominam no MP4-30, com uma ligeira linha vermelha que se prolonga do ‘cockpit’ até ao novo nariz, que já respeita as alterações introduzidas no regulamento técnico.

Outro aspeto importante é o fato deste ser o primeiro McLaren equipado com motor Honda desde 1992, marcando o regresso do construtor japonês à Fórmula 1 após seis anos de ausência.

Não há dúvidas de que a equipa de Woking quer voltar às vitórias o mais depressa possível, melhorando o quinto lugar no campeonato de construtores alcançado na temporada passada. E é nisso que apostam Alonso e Button, que vão começar a testar o novo carro a partir do próximo domingo em Jerez de La Frontera.

Fernando Alonso será o primeiro dos dois pilotos a guiar o novo carro, que voltará a tripular no terceiro das quatro jornadas de ensaios na pista andaluza, enquanto Jenson Button rodará no segundo e quarto dias.

O espanhol já admitiu que a pré-temporada da McLaren “não será fácil”, já que a equipa vai utilizar um motor Honda completamente novo, enquanto a Mercedes, a Renault e a Ferrari já têm um ano de experiência com as novas regras de F1 com turbo.

“O nosso primeiro objetivo será aprender o máximo do carro nos testes e perceber como funciona o conjunto para extrarir a máxima performance possível. Não será fácil e sem problemas, mas estamos prontos para isso. Porquê? Porque vamos estar concentrados no desenvolvimento”, defende Alonso.

Já Jenson Button sente-se motivado: “Foi interessante passar tempo na fábrica nas últimas semanas, pudemos sentir um grande otismismo e positividade. Nunca vi tanta motivação de todos. Estamos todos apostados em chegar a Jerez e começar a trabalhar arduamente no desenvolvimento do novo carro. Mas não temos ilusões de que tal será fácil – é um enorme desafio que temos à nossa frente para conseguirmos anular a diferença para os nossos adversários”.