Fórmula 1

McLaren num regresso às origens com o MCL33

A aguardada apresentação do novo monolugar da McLaren para 2018 – o primeiro da história da equipa a ser animado com um motor Renault – se destacou tanto pelas suas linhas como pela sua decoração.

É que embora o carro da formação de Woking continue a ser laranja, o tom utilizado e também o azul das ‘asas’ dianteira e traseira e também de parte do capot do motor faz a equipa recuar às suas origens. Uma patine que evoca 1968, quando Bruce McLaren criou esta escuderia. Isto apesar das devidas diferenças, já que 50 anos depois temos uma aerodinâmica muito evoluída, e um halo que muda a fisionomia dos F1 deste ano.

Para o diretor da McLaren, Eric Boullier, o novo MCL33 exprime “uma fidelidade por parte de todo o ‘staff’. O design, os departamentos de aerodinâmica e motor realizaram um trabalho assinalável para construir um novo F1 dotado de um novo motor num prazo muito restrito. Nunca escolhemos o caminho mais fácil, nem tentamos encurtá-lo. O resultado é um carro muito bem concebido”.

Obviamente que para Boullier os objetivos com o MCL33 são os de melhorar substancialmente a classificação da McLaren em 2017, que se saldou por um modesto nono lugar no Campeonato do Mundo de Construtores. “Será difícil alterar a hegemonia na frente do pelotão. O meio da tabela será muito competitivo com uma série de elementos com bastante experiência. Somos humildes relativamente ao desafio que temos pela frente, mas sinto que estamos bem preparados”, considera o francês.

O novo monolugar da McLaren é assumido pelo seu criador, Tim Goss, como “uma evolução lógica do monolugar precedente. A arquitetura do bloco do motor é muito diferente (em relação ao Honda). O conjunto aerodinâmico é mais simples e mais elegante. Isso sempre foi um domínio predileto para nós. Mas este ano fomos mais longe de modo a imaginar uma solução para um ‘pacote’ mais estreito. Isso dá vantagem à aerodinâmica, para alojar tudo sob a carroçaria”.

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