Fórmula 1

Max Verstappen não se importa se o novo motor lhe custar penalizações mais tarde

Frontal como lhe é habitual, Max Verstappen não tem qualquer problema em encarar possíveis penalizações pelo facto de estrear um novo motor Honda no seu Red Bull este fim de semana no Azerbaijão.

Embora a anterior unidade utilizada no Red Bull # 33 ainda estivesse em uso, a Honda achou por bem substitui-o, como aliás o fez para o monolugar de Pierre Gasly e nos dois Toro Rosso. E o mais provável é que Verstappen vá precisar de novos componentes até ao final da época, o que implicará perdas de posições na grelha de partida.

“Por acaso até estou contente, porque continuam a dar tudo por tudo para nos darem atualizações, o que é sempre bom. Além disso mostrei no ano passado que mesmo partindo de trás posso terminar no pódio, como por exemplo em Austin, por isso acho que as penalizações não serão um grande problema”, defende o piloto holandês.

Verstappen diz que o mais importante são os resultados: “Ficarei contente se no final da época puder dizer que encurtei a diferença para a Mercedes e para a Ferrari em termos de potência por ter usado mais alguns motores. Por isso está tudo bem”.

O piloto holandês considera também que em Baku a atualização ao seu Red Bull tem mais a ver com fiabilidade do que potência: “É sobretudo sobre fiabilidade e fiabilidade do motor, por isso julgo que será um pouco melhor em termos de performance, mas não será nada de extraordinário. Pode ser sempre melhor. É por isso que trabalham para conseguir um motor cada vez melhor”.

“Estou contente que tenham feito isto porque dá-me a esperança que este motor possa ser usado durante um pouco mais tempo do que o primeiro, que ainda poderei utilizar”, sublinha Max Verstappen, para quem a sua equipa está “a conseguir maximizar o que tem em termos de resultados, que foram um terceiro lugar e dois quartos, sem abandonar. Por isso à vezes é mais importante isso do que ganhar uma décima”.

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