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Mata gato no microondas e tribunal aplica pena máxima: seis meses na cadeia

gato_trabalhoUm crime sádico que retirou a vida a um pequeno gato, num microondas, terminou nos tribunais, com condenação, mas com uma pena que deixa revoltados os defensores dos animais e qualquer pessoa com bom senso: seis meses de prisão. O juiz considerou que Paul Henry Owen “provocou um sofrimento desnecessário no gato” e decidiu aplicar a pena máxima: seis meses de prisão.

Paul Henry Owen, que vive em Londres, na localidade de Gainsborough, invadiu a casa de um amigo. Colocou o gato no microondas e ligou o aparelho, provocando a morte ao pequeno felino. O crime teve requintes de malvadez, com o homem a deixar um bilhete para o amigo ler. “Um gatinho frito por 1,2 libras”, escreveu.

O caso chegou aos tribunais, porque o dono do animal não se conformou com o ato selvagem. No bando dos réus, Paul Henry Owen, que conta 45 anos, não teve argumentos para se defender. O juiz considerou que houve sadismo neste crime e reprovou o sofrimento a que o arguido submeteu o gato.

O tribunal não teve dificuldades em provar a culpa de Paul Henry Owen, já que o réu envio diversas mensagens, através do telemóvel, para a sua namorada, onde revelou a autoria do hediondo crime que retirou a vida ao indefeso animal, no microondas.

Provada a culpa do arguido e com todas as agravantes do caso, o juiz não teve alternativa e decidiu aplicar a pena máxima para este tipo de crimes, ao abrigo da lei inglesa: meio ano de prisão. A história teve repercussões extrajudiciais, com a associação ‘Animal Aid’ [Ajuda Animal] a emitir uma nota onde lamenta o sucedido.

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