Depois da chegada de 250 observadores à Síria, segundo o acordo de paz estabelecido pela ONU, os ataques violentos e mortes continuam. Agora, a comunidade internacional pretende tomar conhecimento da realidade daquele país do sudoeste asiático. Hillary Clinton quer queda do regime de Bashar al-Assad.
A pressão da comunidade internacional sobre a Síria começa a ter cada vez mais impacto, depois de um ataque na cidade de Houla ter feito 90 mortos, entre os quais 32 crianças com idade inferior a 10 anos.
Hillary Clinton, secretária de Estado dos EUA, afirmou que o regime de Bashar al-Assad precisa de ter um ponto final, classificando este como um governo baseado em “assassínio e medo”. Acrescentando que “aqueles que cometeram esta atrocidade precisam de ser identificados e responsabilizados”.
William Hague, ministro dos negócios estrangeiros do Reino Unido, pediu à ONU a realização de uma reunião de emergência e afirmou estar em conversações com aliados para resolver de uma forma dura uma resposta internacional ao governo de Al-Assad.
O enviado especial à Síria, Kofi Anna,n e o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, redigiram uma declaração, na qual condenam o ataque à cidade de Houla, atribuindo a este uma flagrante violação da lei internacional e exigem à Síria a proibição do uso de armamento pesado, em regiões com muitos habitantes.
