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Massacre do ‘Setembro Negro’: Passaram 40 anos do ataque em Munique durante os Jogos

massacre muniqueHoje cumprem-se 40 anos desde o massacre na aldeia olímpica de Munique, na Alemanha, levado a cabo em 1972 pelo grupo terrorista palestiniano ‘Setembro Negro’. O ataque termina com a morte de 11 atletas israelitas.  

O Massacre de Munique ocorreu durante os Jogos Olímpicos de Verão de 1972, na Alemanha, e resultou na morte de 11 elementos da equipa olímpica de Israel, que foram tomados de reféns e assassinados por membros do ‘Setembro Negro’.

O governo da RFA, então liderado pelo primeiro-ministro Willy Brandt, recusou-se a permitir a intervenção de uma equipa de operações especiais do Tzahal, proposta pela primeira-ministra de Israel, Golda Meir, que recusara as pretensões dos terroristas.

Os atacantes pretendiam a libertação de prisioneiros palestinianos. Ameaçaram matar todos os desportistas, caso a sua exigência não fosse atendida. Golda Meir não atendeu o pedido, o que gerou tensão.

Depois de horas de negociações, os terroristas fazem nova exigência: um avião com tripulação. O Governo alemão acede, mas em vez de pilotos, coloca polícias disfarçados na cabina, que tentaram travar os elementos do ‘Setembro Negro’, para libertar os reféns.

A operação corre mal – as forças policiais alemãs estavam mal preparadas – e termina com 11 atletas israelitas mortos: David Berger, Ze’ev Friedman, Joseph Gottfreund, Eliezer Halfin, Joseph Romano, Andrei Schpitzer, Amitsur Shapira, Kahat Shor, Mark Slavin, Yaakov Springer e Moshe Weinberg.

Quatro décadas depois, o desporto olímpico assinala este atentado terrorista, numa altura em que o mundo vive um cenário de instabilidade, com constantes ameaças de grupos extremistas.

Há poucos dias, Israel publicou dezenas de documentos relativos ao massacre, alguns desclassificados. Segundo um chefe da Mossad, serviços secretos israelitas, a República Federal Alemã não fez “o menor esforço para salvar vidas”. O Massacre de Munique não é passado.

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