Marques Mendes destacou no seu comentário político que a Comissão Europeia (CE) pretende que o IRC, imposto cobrado às empresas, comece a descer a partir de 2014. As taxas deverão descer dos 31,5 para os 17 ou 18 por cento, de forma progressiva, até 2019. Objetivo é “reanimar a economia”, tornando Portugal um país atrativo para o investimento das empresas.
No seu comentário semanal, que assina na SIC, Marques Mendes – o comentador que se tornou célebre por antecipar informações políticas com grande rigor – informou que a partir de 2014 haverá uma reforma fiscal em sede de IRC. Atualmente nos 31,5 por cento, este imposto cobrado às empresas deve descer para pouco mais de metade, de forma gradual, nos próximos cinco anos.
“Atualmente, o IRC está em 31,5 por cento, entre taxa, derrama e outros apêndices. A Comissão Europeia quer baixar, a prazo, para qualquer coisa baixo dos 20 por cento, entre os 17 e 18 por cento”, disse o social-democrata Marques Mendes, naquele canal de televisão.
Esta descida do IRC deverá ficar concluída em 2019, durante os próximos cinco anos. “É uma redução significativa”, sustentou Marques Mendes, que sustentou que a medida gerará mais benefícios do que prejuízos e não criará perdas orçamentais, já que irá “reanimar a economia” e chamar investimento a Portugal.
Com um quadro de impostos mais atrativo, espera-se que as empresas reforcem os seus investimentos. Esta medida é, aliás, defendida por diversas personalidades com conhecimento em políticas fiscais.