Cultura

Mark David Chapman lamenta ter assassinado John Lennon e volta a pedir a liberdade

Mark David ChapmanMark David Chapman vai voltar a pedir a liberdade. “Achei que me tornaria alguém famoso por matar John Lennon mas só me tornei num assassino”, lamenta Chapman, que apela pela sétima vez desde 2000 à comutação da condenação.

Foi uma falta de “clareza” que levou Mark David Chapman, quando tinha 25 anos de idade, a disparar mortalmente sobre John Lennon, a 8 de dezembro de 1980. Mais de 30 anos passados, o assassino volta a pedir a liberdade, pela sétima vez desde o ano de 2000.

“Não estava a pensar com clareza. Tomei uma decisão horrível quando tirei a vida a outra pessoa. Achei que me tornaria alguém famoso por matar John Lennon mas só me tornei num assassino e os assassinos não são ninguém”, lamentou o ‘inquilino’ da prisão de alta segurança de Wende, em Alden.

Condenado à pena de prisão perpétua, Chapman insiste que está arrependido de ter disparado sobre o ‘beatle’, quando este saía da casa onde residia, junto ao Central Park, em Nova Iorque (EUA). O homicida foi considerado mentalmente instável à altura do crime, mas no ano seguinte (1981) foi condenado a uma pena que oscilava entre os 20 anos (já decorridos) e a prisão perpétua.

Uma fonte dos serviços prisionais do Estado de Nova Iorque revelou, citada pela agência AFP, que o processo de Chapman, agora com 57 anos de idade, será reanalisado durante esta semana. A viúva de Lennon, Yoko Ono, voltará a solicitar que o assassino continue preso, à semelhança do que aconteceu nos seis pedidos anteriores.

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