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Mário Soares invoca-nos a lutar por “mais liberdade, igualdade e democracia”, diz Marcelo

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu este domingo que Mário Soares invoca Portugal a lutar por “mais liberdade, mais igualdade, mais democracia e mais Europa dos europeus”, e a não trocar o “sonho pelo acomodamento”.

Numa cerimónia de tributo ao antigo chefe do Estado, realizada na capela do Cemitério dos Prazeres, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que, “um ano volvido, Mário Soares continua vivo”.

No dia que assinala um ano após a morte do antigo chefe do Estado, o Presidente da República sublinhou ainda que, com ele, fechou-se “um ciclo decisivo da nossa democracia, da passagem da ditadura e, depois, da gestão dos militares de abril para a plena soberania popular”.

“Mas ele, o homem, ele, o testemunho, continuam vivos”, frisou.

O Presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, presente na cerimónia, sublinhou que evocar Mário Soares é “valorizar as causas de sempre: a democracia, o europeísmo, a justiça social e os direitos humanos”.

“Mário Soares faz-nos falta, Maria Barroso faz-nos falta. Não esqueço o que lhe devo, não esqueço o que lhe devemos”, sublinhou.

A terminar a sua intervenção, Ferro Rodrigues lembrou que Mário Soares “defendia o direito à indignação, o dever de lutar pelas suas convicções e a superioridade do debate e da tolerância”.

O primeiro-ministro, António Costa, referiu, no mesmo tributo que “homenageamos Mário Soares continuando continuando combate por um Portugal melhor“.

Mário Soares desempenhou os mais altos cargos no país, tendo sido fundador e o primeiro líder do Partido Socialista após combater o Estado Novo.

Foi titular das pastas dos Negócios Estrangeiros dos primeiros governos provisórios, em 1974, tendo liderado o I, II e IX Governos Constitucionais antes de chegar à Presidência da República, onde ficaria durante dois mandatos, entre 1986 e 1996.

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