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Mário Soares empenhado em derrubar Governo espera ver PS em coligação com Bloco

mario soares1O histórico do PS Mário Soares revelou à Antena 1 que quer derrubar o Governo e está a estabelecer diálogos com personalidades do PSD, CDS, PCP e Bloco, para provocar eleições antecipadas. O antigo Presidente da República defendeu uma coligação com o Bloco de Esquerda, mas os socialistas descartam. “O PS está concentrado em fazer coligações com os portugueses”, reage João Ribeiro, porta-voz socialista.

Em entrevista à Antena 1, Mário Soares defendeu a queda do Governo. O antigo Presidente da República, que tece críticas a Cavaco Silva, está a estabelecer diálogos com personalidades do PSD, CDS, PCP e Bloco, com a finalidade de provocar eleições antecipadas, num cenário em que se prevê uma vitória sem maioria do PS, nas próximas legislativas.

O mandato do atual Governo está longe do fim, mas o antigo Presidente da República está empenhado em derrubar Passos Coelho. Não descarta um cenário de eleições antecipadas e considerou que o PS deve aliar-se com o Bloco de Esquerda.

No entanto, Soares não vai ver o PS coligado com o Bloco de Esquerda, como sugeriu, num apelo ao secretário-geral socialista, António José Seguro. E a reação do PS não se fez esperar, com João Ribeiro, porta-voz socialista a afastar todas as coligações, exceto uma.

“O PS só está concentrado em fazer coligações com os portugueses. E essa coligação, para ter maioria absoluta numas eleições, só pode ter sucesso se o PS apresentar um projeto político motivador, mobilizador”, salientou João Ribeiro, numa reação à ‘proposta’ de Mário Soares.

Nesta entrevista à Antena 1, Soares disse ainda que uma coligação entre o PS e qualquer um dos partidos que formam a atual maioria seria impensável. “Era o que faltava…”, defendeu Mário Soares.

No entanto, a maioria do PS que os socialistas procuram é pouco crível. Por isso, estão em cima da mesa cenários de acordos partidários. O PS não alimenta especulações e prefere estar centrado em “apresentar aos portugueses uma saída para a crise”.

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