Motociclismo

Mário Patrão piloto oficial da KTM no ‘Dakar’

Mário Patrão vai disputar o Rali Dakar 2019 integrado na equipa oficial da KTM, marca que venceu a competição de motos nas últimas edições da prova.

Naquela que será a sua sexta participação no mais importante evento do todo-o-terreno mundial – que este ano se disputa no Peru – o piloto de Seia mostra-se orgulhoso com o seu novo estatuto.

“É uma honra. Foi um ano de muito empenho, mas sinto-me física e psicologicamente preparado para este desafio para o qual trabalhámos todo o ano e sinto-me honrado em poder integrar a equipa oficial da KTM”, refere Mário Patrão.

O piloto beirão salienta também o mérito deste novo estatuto, lembrando o seu currículo: “A nível internacional venci o Marocco Desert Challenge, fui segundo na Taça do Mundo de Bajas e segundo no Panafrica Rally e disputei ainda, já na equipa KTM, o Rali de Marrocos. Em Portugal disputei os Campeonatos Nacionais de Todo-o-Terreno e de Rally Raid tendo sempre como grande objetivo preparar para o Dakar”.

Mário Patrão sabe que o desafio que tem pela frente nas próximas semanas não é fácil, numa prova que em 2016 venceu na classe Maratona. Um ano em que foi 13º classificado em termos absolutos. “A minha missão a nível individual é melhorar essa classificação. Temos noção que o Dakar é uma prova extremamente exigente e dura, mas quero ajudar a minha equipa a renovar o título que já conquistou por 17 vezes”, reconhece.

O piloto português da KTM salienta também: “Tenho os meus patrocinadores comigo. Houve novamente um investimento enorme de modo a poder estar o mais bem preparado possível para este grande desafio que é o Dakar. Foi difícil reunir todos os apoios e patrocínios de modo a conseguir estar à partida para a prova rainha do TT e poder integrá-los numa das maiores equipas do mundo, mas conseguimos. Sem os meus patrocinadores nada disto seria possível”.

A edição 2019 do Rali Dakar terá a capital peruana, Lima, como cenário da partida e da chegada desta edição que vai contar com um total de 5000 quilómetros, 3000 dos quais cronometrados, de um percurso composto 70 por cento de de dunas.

“Não estou em crer que por serem menos dias de competição que a corrida seja menos dura porque acredito que o objetivo da organização seja que os pilotos se mantenham em corrida. Acredito que a exigência se mantém elevada e vão continuar a ser muitas horas em cima da mota, muitas vezes em condições extremas e a necessidade de superação vai fazer-se sentir algumas vezes”, enfatiza Mário Patrão.

“Recordo-me que em 2013 as etapas do Peru foram muito difíceis. quero entrar com alguma cautela, sem arriscar demasiado, para terminar a prova com a mota em boas condições, estar bem fisicamente para poder dar o meu melhor como sempre tento fazer. Creio que se optar por cumprir estas ideias os resultados aparecerão”, conclui o piloto português.

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