Motociclismo

Mário Patrão conclui um ‘Dakar’ “com menos navegação e mais perigoso”

Mário Patrão terminou a sua participação no 42º Rali Dakar alcançando os seus objetivos. Completou a prova na 32ª posição das motos depois de na última etapa ter realizado o 29º tempo.

O piloto português da KTM voltou a ter a mesma precaução de jornadas anteriores na tirada que ligou Haradh e Quiddiya, numa extensão de 447 quilómetros, 167 dos quais ao cronómetro.

Um dia depois de ter sido protagonista de um episódio a fazer lembrar as ações samaritanas do malogrado Paulo Gonçalves – ao parar para prestar auxílio ao holandês Edwin Straver – Patrão mostrou a sua determinação para a concluir aquela que é a prova ‘rainha’ do todo-o-terreno mundial, pela primeira vez disputada em solo saudita.

O piloto de Seia talvez pudesse ter subido mais posições se um problema elétrico na KTM # 31 não tivesse condicionado o seu resultado na terceira etapa. Isso atrasou-o e obrigou-o à recuperação possível na classificação geral.

À chegada a Quiddiya Mário Patrão fez um balanço desta participação: “Foi um ano difícil, mas consegui terminar o Dakar que era o principal objetivo. Foi um Dakar num novo país, num novo continente e com muitas diferenças”.

“Foi um Dakar muito mais rápido, com menos navegação e mais perigoso, no meu entender. O descontentamento é geral e a organização terá muito trabalho para o próximo ano”, frisou o piloto serrano.

Mário Patrão não esquece o esforço que foi necessário para poder chegar até este ponto: “Quero deixar um agradecimento a todos os patrocinadores, sem vocês estar aqui não seria possível. Agradeço o apoio, e acima de tudo a aposta feita, trazer os meus patrocinadores de sempre para uma equipa oficial é algo que me enche de orgulho, o meu bem haja a todos”.

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