Desporto

Mário Jardel: De goleador a deputado sem funcionários e em fuga

jardel deputado Onde está Mário Jardel? O antigo goleador tornou-se deputado estadual no Rio Grande do Sul e fez uma ‘limpeza de balneário’, despedindo quase todos os funcionários. Agora, meteu ‘baixa’ médica e desapareceu. O novo chefe de gabinete afirma que há quem esteja a ameaçar o ex-jogador.

Mário Jardel, o pânico dos defesas quando alinhou no FC Porto e no Sporting, tornou-se político ao ser eleito deputado estadual no Rio Grande do Sul. Mas a vida não corre bem ao antigo avançado, que não consegue voar sobre os ‘centrais’ da burocracia.

Ontem, o deputado fez uma ‘limpeza de balneário’: demitiu 17 funcionários, incluindo o antigo chefe de gabinete, e apenas manteve quatro, às quais atribuiu novas funções.

Depois, desapareceu. “Entrou em licença médica de nove dias, depois de acusar o partido de ‘aparelhar’ o seu mandato”, refere o Ceará Agora.

A ‘baixa’ foi passada por motivos de stress e depressão, mas o novo chefe de gabinete, Cristian Lima, contou a ‘outra’ verdade: há quem esteja a coagir o deputado a aplicar medidas administrativas contra a sua vontade, inclusive com ameaças de morte.

“Foi uma medida drástica motivada pelo menosprezo que o partido vinha tendo pelo deputado. O Jardel não indicou nenhum dos seus assessores, quando chegou já estavam todos nomeados. Além disso, havia servidores respondendo a processos criminais na justiça federal. A situação ficou insustentável quando começaram a ameaçar a família e o próprio deputado de morte”, afirmou o chefe de gabinete, citado pelo O Globo.

“Esse foi o motivo das demissões. Foi feito uma limpeza, o deputado está mudando. Independente de errar ou acertar, ele veio para acertar”, acrescentou Cristian Lima, agora à Rádio Guaíba.

Ao Globoesporte, a mesma fonte pormenorizou algumas das ameaças: “Diziam-lhe várias coisas, como ‘vou tirar o teu mandato’, ‘vais cair’ e ‘se estiveres do meu lado não te vais arrepender’”.

As acusações são desmentidas pelo anterior chefe de gabinete, Sérgio Bastos. “Foi um choque”, afirmou, referindo-se à exoneração: “Não estava à espera. Quero saber quais foram as ameaças. Onde estão? Estou super tranquilo, não fiz qualquer ameaça nem insinuação”.

Em destaque

Subir