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Mário Franco vence SSV na Baja de Idanha-a-Nova

Mário Franco venceu a competição de SSV da Baja TT de Idanha-a-Nova, quinta prova do Campeonato Nacional de Todo-o-Terreno disputada este fim de semana nas zonas de Idanha e Penamacor.

Juntamente com Luís Engeitado, o piloto do Yamaha YXZ de motor atomosférico mostrou bem cedo o seu domínio no evento da Escuderia de Castelo Branco, e depois de ter sido o melhor na primeira etapa, manteve essa superioridade na tirada de sábado.

Apesar da na véspera ter sofrido uma penalização de dois minutos por ter excedido a velocidade máxima permitida numa ZA o piloto da equipa Franco Sport concluiu a prova com uma vantagem de 4m40s face ao jovem Luís Cidade vencedor da Classe Júnior e da Classe Promoção que foi um dos muitos líderes da prova.

“Foi um fim-de-semana extremamente competitivo. Tentámos gerir a corrida para ir subindo na classificação e conseguimos vencer apesar do nosso carro ser inferior relativamente aos carros com Turbo. Estamos muito satisfeitos com o resultado alcançado pois além da vitória absoluta na prova vencemos ainda o campeonato na categoria T2. Esta é a consequência de todo o trabalho desenvolvido no carro e o trabalho físico e mental durante estes três meses de paragem. Quero agradecer a toda a equipa pela sua dedicação e a todos os patrocinadores que acreditam em nós”, afirmou Mário Franco no final da prova.

Na terceira posição terminou a dupla Pedro Carvalho/André Guerreiro da SGS Car Racing enquanto Nuno Fontes acompanhado de José Sá Pires terminou em 4º lugar tendo triunfado entre os Veteranos. Todos estes pilotaram CanAm Maverick X3.

“Na sexta-feira correu-nos tudo bem, só houve um pequeno erro na ZA que nos levou a ser penalizados em dois minutos. Não vimos uma placa, cometemos um erro, fomos penalizados. Restava-nos recuperar. Sabia que era possível conseguir esta vitória, apesar de não estar à espera”, começou por referir Mário Franco após a vitória.

Sobre o segundo dia de prova o vencedor contou: “Viemos sempre a recuperar, isso motiva-nos. Houve uma altura que estávamos em quarto, depois começamos a perceber que a 30/40s do fim já estávamos em primeiro, a 9s do João Monteiro, e as coisas acabaram por correr bem porque sabia que a ponta final era nossa. Tenho um carro  extremamente difícil de guiar comparado com os outros, porque é um carro sem turbo, por isso ganhar é ouro sobre azul”.

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