Jornalista nega ter sido convidado para o cargo de correspondente da RTP para a delegação de Washington. Segundo o Expresso, a chamada de Mário Crespo surgiria através de um convite do Governo. A Administração do canal público nega também qualquer ingerência do executivo.

Um alegado convite feito a Mário Crespo (negado pelo próprio, entretanto, em declarações ao Correio da Manhã) e uma notícia do Expresso (que dava conta de o Governo ter convidado o jornalista para correspondente da RTP em Washington) geraram um comunicado por parte da administração do canal público de televisão.

Segundo essa nota, enviada ao Correio da Manhã, “não houve nenhuma tentativa de impor qualquer nome para a delegação da RTP nos EUA”, feita pelo Governo ou por qualquer nome associado aos partidos que formam o executivo.

Por outro lado, a administração “desmente qualquer mal estar”, associado à nomeação do correspondente da RTP, em Washington, e acrescenta que o nome que será escolhido “deverá ser proposto pela direção de informação”.

O canal público revela ainda que a escolha do correspondente “está integrada na nova estrutura da rede de delegações nacionais e internacionais da empresa” e insere-se “no plano de reestruturação” que será apresentado ao Governo “até 15 de setembro”.