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Marinho Pinto não esclarece se recebeu subsídio de reintegração da Ordem

marinho pinto 1 Advogado Marinho Pinto, que acaba de fundar o Partido Democrático Republicano (PDR), ter-se-á atrasado na entrega da declaração de rendimentos ao Tribunal Constitucional, de acordo com o Público, jornal que dá conta da alegada omissão de 54 mil euros, de subsídio de reintegração da Ordem dos Advogados. Marinho Pinto defendeu-se, sustentando que as questões ligadas à advocacia, que não fazem parte da sua vida pública. Segundo o mesmo jornal, que cita fonte da Ordem, “Marinho e Pinto terá recebido aquela compensação de fim de mandato”.

Marinho Pinto, fundador e líder do Partido Democrático Republicano, tem defendido a transparência das pessoas que ocupam cargos públicos. E para provar que esta sua batalha não é apenas um mero discurso de ocasião, prometeu divulgar, no site oficial do PDR, todos os seus rendimentos de eurodeputado.

O antigo bastonário, eurodeputado e fundador daquele partido fez uma alusão à declaração recente do primeiro-ministro, que se recusou a levantar o sigilo bancário, quando convidado pelo então secretário-geral do PS a fazê-lo.

No Parlamento, Passos Coelho recusou “o striptease” dos seus rendimentos, depois de garantir que não recebeu qualquer vencimento da Tecnoforma, quando era deputado em regime de exclusividade.

Marinho Pinto promete clareza absoluta. “Irei publicar no site do partido todos os recibos de vencimento emitidos. Farei o striptease que o pudor de alguns os impede de fazer. Não tenho nada a esconder do povo português”, disse o líder do PDR.

Segundo o Público, há algo que Marinho pretende ver na esfera privada: os rendimentos profissionais da sua atividade de bastonário da Ordem dos Advogados.

“Sobre a minha vida como bastonário não tenho nada a dizer porque é uma questão de advocacia, que não faz parte da minha vida pública”, respondeu ao Público o líder do PDR, sustentando, por outro lado, que cumpriu a lei. “Tudo o que fiz foi de acordo com a lei, com as regras estabelecidas e com o acordo dos advogados”, esclarece.

Marinho Pinto reagiu desta forma quando confrontado com a ausência de esclarecimento sobre o recebimento, ou não não, de 54 460 euros, como subsídio de reintegração na atividade profissional.

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