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Mariano Rajoy: “não é imprescindível”, mas “se tiver de pedir um resgate vou pedi-lo”

mariano rajoyMariano Rajoy continua a insistir que Espanha não tem de pedir um resgate, que “não é imprescindível” para a retoma da economia, mas a hipótese não é descartada. “Se tiver de pedir um resgate vou pedi-lo”, assumiu o chefe de Governo espanhol.

O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, continua a negar que o país tenha necessidade de pedir um resgate financeiro. O resto do governo secunda-o, com várias fontes a repetirem, a diversos jornais, a linha oficial de Rajoy. Um resgate “não é imprescindível neste momento” porque as necessidades de financiamento de Espanha estão asseguradas até ao final do ano, apesar das dificuldades já reportadas por algumas comunidades autónomas.

Mesmo com vários elementos do governo a negarem a possibilidade do país recorrer à ajuda externa, a hipótese não é definitivamente afastada pelo primeiro-ministro, que deixa a porta aberta para prevenir qualquer eventualidade. “Se tiver de pedir um resgate vou pedi-lo”, garantiu Mariano Rajoy, mas aditando que só o fará com a “certeza total e absoluta” de que será benéfico para a população, como refere o “El Economista”.

Na imprensa de hoje, várias fontes – algumas oficiais, outras sob anonimato – vieram esvaziar a hipótese do resgate, tanto mais que a economia tem registado alguns sinais de alívio. Os juros pedidos nos leilões de dívida pública têm permitido colocar mais títulos do que o previsto e, no mercado secundário, os indicadores também têm vindo a descer.

O resgate “não é imprescindível neste momento”, assegurou a a secretária de Estado do Orçamento, Marta Fernández Currás, citada pela Europa Press, porque Espanha tem demonstrado que “é solvente e que tem credibilidade internacional e nos mercados”.

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