Economia

“Margens das gasolineiras antes eram muito maiores”, diz ministro do Ambiente

Na hora de abastecer o veículo, os portugueses têm sentido na carteira o peso do aumento frequente no preço dos combustíveis. A dado momento, durante o contexto pandémico, o Governo entendeu fixar margens para os revendedores. João Pedro Matos Fernandes, Ministro do Ambiente e da Transição Energética, admite estar satisfeito com as políticas seguidas neste setor e até indica que a fixação de margens visa um reflexo não no curto prazo mas no longo prazo.

“Essa decisão não foi nunca uma decisão de curto prazo”, avisou Matos Fernandes, sustentando que o Governo tem estado atento aos lucros das gasolineiras.

“Aquilo que nós soubemos em relatórios publicados foi que, sobretudo no início da pandemia, e porque houve uma muito menor venda de combustíveis, as margens foram anormalmente altas. Na gasolina chegaram a subir 30 por cento”, comentou Matos Fernandes, falando também dos aumentos das margens na venda de botijas de gás.

“Aumentaram brutalmente”, reconhece o Ministro do Ambiente e da Transição Energética.

“Houve imensas ameaças, imensos distribuidores a dizer ‘vamos falir todos amanhã’, não faliu nenhum, sinal de que margens eram mesmo confortáveis.”

Em relação às margens das gasolineiras, Matos Fernandes considera que estas “antes eram muito maiores, agora são muito menores.”

Em entrevista à CNN Portugal, Matos Fernandes realça ainda que, atualmente, os preços praticados e as margens dos revendedores estão dentro daquilo que o Governo entende ser natural.

“As margens estão dentro daquilo que são as margens normais, e não há nenhuma razão, nem o regulador nos está a alertar para isso – e será sempre ele a alertar-nos -, para objetivamente fixar essas margens.”

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