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“Marco Ferreira queixou-se do Benfica e nunca houve investigação”, lembra Francisco J. Marques

Francisco J. Marques reagiu com contundência à investigação sobre Luís Gonçalves, lembrando que as denúncias do árbitro Marco Ferreira visando o Benfica não tiveram qualquer consequência.

Garantindo que “Luís Gonçalves não tem nada a temer”, o diretor de comunicação do FC Porto revelou estar tranquilo quanto à investigação sobre o diretor-geral portista para lembrar o caso de Marco Ferreira.

“Foi despromovido e queixou-se publicamente das interferências. Marco Ferreira queixou-se repetidamente do Benfica, mas nunca se soube de qualquer investigação”, afirmou Francisco J. Marques.

À data da despromoção, acrescentou, Marco Ferreira era “internacional e um dos árbitros mais prestigiados e sempre dos mais bem classificados nas épocas anteriores”.

“A maior interferência”, continuou Francisco J. Marques, “foi Luís Filipe Vieira dizer ao Paulo Gonçalves ‘temos de dar-lhe cabo da nota’, ao árbitro Rui Costa, que foi a maior descida de sempre” nas notas de um árbitro.

Sobre a investigação a Luís Gonçalves, o diretor de comunicação do FC Porto garantiu não haver indícios de qualquer interferência na despromoção do árbitro Tiago Antunes.

“Luís Gonçalves excedeu-se e teve uma frase que o levou a ter um castigo, o Conselho de Disciplina castigou-o com 30 dias. No final da época, o árbitro Tiago Antunes foi despromovido. Agora é preciso perceber se houvesse interferência de Luís Gonçalves na despromoção. (…) Depois desse jogo [em Braga] ainda fez mais dois, a despromoção não foi ditada pelos últimos três jogos, mas pelo acumular de erros durante toda a época”, argumentou.

“Só quem não seguisse as exibições de Tiago Antunes podia estranhar a despromoção dele. Só chegou ao primeiro escalão por ser afilhado do Ferreira Nunes”, acrescentou Francisco J. Marques.

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