Testemunha no processo de Tancos, o Presidente da República declarou que só soube do aparecimento das armas que tinham sido furtadas dos paióis nacionais “pela comunicação social”.
Num depoimento por escrito, esta tarde divulgado no site da Presidência, Marcelo Rebelo de Sousa frisou que “não recebera, sobre esse aparecimento, qualquer outra comunicação anterior, nem do Governo, nem de chefias militares, nem de Belém, nomeadamente da Casa Militar, seu chefe, assessores ou ajudantes de campo”.
Foi a 18 de outubro de 2017, “ao fim da manhã”, que o chefe de Estado soube que tinha aparecido parte do material furtado dos paióis de Tancos.
A 25 de julho de 2018, o Presidente foi informado por Joana Marques Vidal, que era a procuradora-geral da República, de que “poderia ter existido eventual encenação no aparecimento do material” de guerra furtado.
O chefe de Estado deu ainda conta da “indignação” da então procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, “com a marginalização do Ministério Público”, no caso do aparecimento do material furtado.
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