O Presidente da República reiterou hoje a necessidade de entendimento entre os bombeiros profissionais e o Governo, tendo em conta o próximo ano, escusando-se a comentar a greve, que começa esta noite em algumas localidades.
“Também não me vou pronunciar, neste momento. O que eu tinha a dizer sobre os bombeiros está dito, e repito, é haver diálogo, haver entendimento. O país o que precisa é de haver entendimento a pensar no próximo ano e a pensar naturalmente nos meses que serão vividos aqui, por menos de um semestre, e que exigem que todas as instituições colaborem em termos de segurança de todos nós”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.
O chefe de Estado falava à margem do concerto solidário das Forças Armadas que decorreu esta segunda-feira, na Casa da Música, no Porto e que angariou três mil euros para a Associação de Deficientes das Forças Armadas e a Associação dos Albergues Noturnos do Porto.
Os bombeiros profissionais vão estar em greve entre 19 de dezembro e 02 de janeiro, em protesto contra as propostas do Governo que regulam estatuto e aposentação, mas há municípios onde a paralisação tem início às 20:00 de terça-feira.
Segundo um comunicado do Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML) e do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL), apesar de anunciada para as 00:00 de quarta-feira, a greve inicia-se “a partir das 20:00 do dia 18 de dezembro” no Regimento de Sapadores Bombeiros.
O protesto, esclareceu a nota do STML e do STAL, “procura, no essencial, reverter decisões e opções políticas que de forma inédita agravam a vida e o trabalho de milhares de bombeiros profissionais”.
Os bombeiros profissionais lutam “pelo vínculo de nomeação e pela manutenção estatutária da carreira como corpo especial de Proteção Civil” e pela “manutenção da carreira com atividade e funções de prestação permanente de socorro”, distinguindo-se de outras carreiras apenas com funções de prevenção.
O anúncio da greve de 15 dias foi feito durante a concentração de protesto realizada em 03 de dezembro, na Praça do Comércio, em Lisboa, contestando o novo estatuto profissional que regula a carreira especial de sapador bombeiro e de oficial sapador, e o novo regime de aposentação, aprovados na generalidade pelo Governo a 25 de outubro.
Esta proposta do Governo cria uma carreira unificada para os bombeiros municipais e sapadores e novas tabelas remuneratórias, além de integrar os operacionais da Força Especial de Bombeiros e os trabalhadores do Instituto de Conservação Natureza e das Florestas (ICNF) que desempenham funções de sapador florestal.
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