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Marcelo pede “esforço de mentalidade” para integração de comunidades ciganas

No final de uma visita à comunidade cigana que ficou desalojada após o meu tempo, em Faro, o Presidente da República apelou, este sábado, a um “esforço de mentalidade” coletivo para integrar a comunidade cigana.

Marcelo Rebelo de Sousa visitou este sábado o pavilhão municipal da Penha, onde mais de 100 pessoas da comunidade cigana do Cerro de Bruxo estão alojadas temporariamente, e apelou a um “esforço de mentalidade que temos de fazer todos os dias”.

“A coisa mais difícil de mudar é a mentalidade das sociedades. É mais fácil mudar as leis, é mais fácil mudar a economia, é mais fácil mudar outra coisa, a cabeça das pessoas demora mais tempo. Demora mas tempo e é um processo mais importante”, sublinhou.

O chefe de Estado referiu ainda, citado pela agência Lusa, que é “do interesse de todos que ninguém se marginalize a si próprio” e que “todas as comunidades queiram integrar-se, queiram que os seus filhos e netos se integrem, que tenham uma profissão e exerçam essa profissão sem discriminações”.

O Presidente da República cumprimentou quase todos os elementos da comunidade que está alojada no pavilhão da Penha desde domingo, e destacou o “acompanhamento permanente” que as entidades locais têm feito nesta “situação de emergência”.

A comunidade é composta em cerca de metade por jovens estudantes, o que mereceu especial atenção por parte de Marcelo, que defendeu a “importância” da não interrupção escolar, medida que definiu como “prioridade”.

De resto, o presidente da Câmara Municipal de Faro, Rogério Bacalhau, afirmou que a comunidade terá que voltar ao acampamento do Cerro de Bruxo assim que as condições climatéricas dêem tréguas, sublinhando o apoio em criar “melhores condições” à comunidade quando isso acontecer.

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