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Marcelo pede decoro e respeito pelas instituições a personalidades como Berardo

O Presidente da República defendeu hoje que personalidades como o empresário Joe Berardo, condecorado por dois dos seus antecessores, têm “maior exigência de responsabilidade” e devem “ter decoro” e “respeitar as instituições”.

“A responsabilidade é maior quanto maior for o relevo de quem desempenhou o desempenha posições de destaque na vida portuguesa”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, à saída de uma iniciativa na Fundação Champalimaud, em Lisboa.

Questionado sobre a forma como Joe Berardo respondeu perante a Assembleia da República, na sexta-feira, na comissão de inquérito sobre a gestão e a recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD), o chefe de Estado referiu que se trata de “alguém que tinha sido considerado um exemplo, ao ponto de ter sido condecorado”.

No caso, “por mais do que um Presidente, nos anos 80, e depois no começo do século”, salientou, embora sem nunca nomear Joe Berardo.

José Manuel Rodrigues Berardo, conhecido por Joe Berardo, foi condecorado pelo Presidente António Ramalho Eanes com o grau de comendador da Ordem do Infante D. Henrique, em março de 1985, e depois com a Grã-Cruz da mesma ordem, em outubro de 2004, que lhe foi atribuída por Jorge Sampaio.

Para essas personalidades, “que foram condecoradas por mais do que um Presidente” e “que tiveram um relevo indiscutível, em termos de facto, em momentos que foram momentos importantes de decisão no quadro do sistema económico e financeiro português”, há uma “maior exigência de responsabilidade”, defendeu o chefe de Estado.

“Têm de ter a noção da sua responsabilidade perante a comunidade, na forma como se relacionam com a comunidade. E, por outro lado, têm de respeitar as instituições, a começar nas instituições do poder político. E respeitar significa ter decoro, ter uma maneira respeitosa de tratar com essas instituições”, acrescentou.

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, “o juízo dos concidadãos é inevitavelmente muito negativo” quando essas pessoas ficam “aquém daquilo que muitos portugueses exigem em termos de responsabilidade comunitária e de responsabilidade institucional”.

“Isto aplica-se em geral e é bom que as pessoas que são importantes, porque são ou porque alguém as considerou importantes, ou porque foram em determinado momento, tenham a noção de que a importância tem um preço. E o preço é: quanto mais importantes, mais responsáveis, a todos os níveis”, reforçou.

Lusa

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