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Marcelo não tem “nada a apontar” ao Governo

O Presidente da República referiu nesta quinta-feira, na Chamusca, em Santarém, que não tem “nada a apontar” ao Governo, no dia em que o plano de estabilização foi aprovado em Conselho de Ministros. Marcelo Rebelo de Sousa reconhece “dificuldade” em tomar medidas antes de se saber “com que dinheiro se conta”, aludindo aos fundos europeus de apoio aos países.

À margem da inauguração de um projeto do Centro de Bem Estar Social da Carregueira, no concelho da Chamusca, Marcelo Rebelo de Sousa reconheceu que o Governo tem pela frente “um exercício difícil”, pelo que não tem “nada a apontar” ao executivo de António Costa.

“Isto é difícil porque é completamente diferente saber o dinheiro com que se conta e não se saber. Tem-se uma ideia da dimensão, mas pode ser mais ou menos. Portanto o Orçamento Suplementar vai ser apresentado e discutido muito possivelmente antes da decisão europeia. O plano de estabilização hoje aprovado em Conselho de Ministros avança antes do conhecimento da última decisão europeia”, referiu, citado pela agência Lusa.

O Presidente da República compreende que o Governo “não possa esperar muito mais”, sob pena de não ter capacidade de resposta para cenários emergentes.

“As pessoas no dia-a-dia estão a ter problemas de emprego e a ter problemas de salário, e os empresários estão a ter problemas de arranque das suas empresas”, assinalou.

Assim, o executivo de António Costa tem de tomar medidas “arriscando, partindo do princípio de que vai haver uma certa dimensão no apoio e no financiamento europeu às economias dos países da União Europeia”.

O Centro de Bem Estar Social da Carregueira inaugurou nesta quinta-feira um restaurante, que terá como objetivo financiar a instituição.

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