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Marcelo na posse de Nyusi em janeiro, com possível passagem por Angola

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou hoje que, em princípio, irá à posse do Presidente Moçambicano, Filipe Nyusi, no dia 15 de janeiro, com possível passagem por Angola.

Marcelo Rebelo de Sousa fez este anúncio enquanto visitava o Bazar Diplomático, no Centro de Congressos de Lisboa, onde esteve duas horas e meia, e mais tarde confirmou a informação aos jornalistas.

“Haverá a tomada de posse do Presidente moçambicano no dia 15 de janeiro e, em princípio, se tudo se vier a confirmar, estarei na tomada de posse do Presidente Nyusi”, declarou o chefe de Estado, adiantando que “pode ser que haja a hipótese de passar por Angola no caminho para Moçambique”.

Questionado se irá a Angola tratar de algum assunto em concreto, respondeu: “Não, é uma passagem que eventualmente ocorre e que permitirá fazer o caminho em duas partes e naturalmente beneficiar também do encontro com os nossos irmãos angolanos”.

Antes, à conversa com o embaixador de Moçambique em Portugal, Joaquim Bule, o Presidente da República, referiu-se à posse de Filipe Nyusi e disse-lhe: “Eu vou via Luanda e depois provavelmente sigo com o Presidente [de Angola] João Lourenço”.

“Era para ter passado lá agora umas férias, mas, para não ir em dezembro e em janeiro… Se não matavam-me. Matavam-me por estar sempre em Moçambique, eu já digo que é a minha segunda pátria, é uma inveja”, observou, em seguida.

Nas eleições gerais realizadas em Moçambique no dia 15 de outubro, Filipe Nyusi foi reeleito Presidente de Moçambique, para um segundo mandato, com 73 por cento dos votos, de acordo com os resultados oficiais divulgados pela Comissão Nacional de Eleições, contestados pela oposição da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo).

Marcelo Rebelo de Sousa esteve com o Presidente angolano, João Lourenço, na segunda-feira, em Roma, no dia do 44.º aniversário da independência de Angola, e depois admitiu a possibilidade de os dois se reencontrarem em breve, numa posse presidencial num país lusófono, adiantando que nessa ocasião poderia passar por Luanda.

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