O Presidente da República sublinhou hoje que Portugal, desde que entrou para a NATO (1949), foi sempre um aliado “leal, dedicado e competente” e atualmente continua a ter os seus “valorosos militares prontos e eficazes” em diversos “palcos externos”.
Marcelo Rebelo de Sousa discursava na cerimónia evocativa do 70º aniversário (1949-2019) da assinatura do Tratado do Atlântico Norte, que decorreu no Padrão dos Descobrimentos, em Belém, na presença dos principais chefes militares e de representantes dos 29 países que integram a NATO.
Volvidos 70 anos sobre a criação da NATO, o chefe de Estado português considerou que, de todas as alianças concebidas após a II Guerra Mundial, a Aliança Atlântica foi aquela que “resistiu mais e melhor”, pois “soube ajustar-se aos terrorismos sem estado e com estados de apoio, como se viu com o ISIS/Daesh”, e também enfrentar os novos desafios no Leste europeu.
Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, a NATO soube ainda “perceber a ciberestratégia em explosão” e revelou ter sensibilidade para questões comerciais, energéticas e outras ligadas às alterações climáticas.
“Soube, finalmente, assumir uma visão de 360 graus, isto é, também atenta ao Sul, valorizando o Atlântico como um todo, o Norte e o Sul”, adiantou, notando que a NATO continua a desempenhar um papel vivo e determinante no quadro da atual estratégia transatlântica.
Portugal – realçou – continua a dar o seu contributo e a ter os seus “valorosos militares” no Mar Báltico e no mar do Norte, na Lituânia, na Roménia, na Polónia, no Afeganistão, no Iraque, no Kosovo, no Mediterrâneo, na Bósnia Herzegovina, na costa da Somália e no Golfo de Aden.
“Portugal pacientemente espera e responde sempre que é necessário, com os seus excecionais militares, sempre louvados nos diversos palcos externos”, notou Marcelo Rebelo de Sousa, defendendo que 70 anos da NAT0 é “tempo de não parar” e de “manter coesão, antecipação e lucidez” num mundo que “muda a ritmo alucinante”.
O chefe supremo das Forças Armadas portuguesas salientou ainda o papel da NATO na defesa não só dos valores militares, mas também de um mundo “mais livre, mais justo, mais aberto” e respeitador dos direitos humanos.
Antes de discursar, Marcelo Rebelo de Sousa fez revista às forças em parada e assistiu à homenagem aos militares mortos em campanha, com prece do capelão.
O evento contou ainda com a passagem de quatro aeronaves F-16 e de um desfile das forças em parada.
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