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Marcelo espera visita de Estado de Nyusi a Portugal durante cimeira bilateral em 2019

O Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou hoje esperar receber o seu homólogo moçambicano, Filipe Nyusi, em visita de Estado a Portugal em 2019, por ocasião da cimeira bilateral que acontecerá no próximo ano.

Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas com Filipe Nyusi ao seu lado, no final de um encontro entre os dois chefes de Estado, à margem da 73.ª sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, em Nova Iorque.

“Haverá para o ano uma cimeira entre os dois Estados. Gostaríamos de ver, nessa ocasião, uma visita de Estado do Presidente Nyusi a Portugal”, declarou.

“Começámos já a olhar para futuro. Já começámos a preparar como é que para o ano nos encontramos e como é que transformamos a visita do Presidente Nyusi a Portugal num grande êxito”, acrescentou o chefe de Estado português.

Em seguida, o Presidente de Moçambique disse que está a ser feito “tudo por tudo” para que haja uma visita de Estado sua em simultâneo com a cimeira do próximo ano em Portugal e adiantou que não tenciona visitar só Lisboa, mas também outras partes do país e, em particular, o setor empresarial, “aquele Portugal que produz”.

Por outro lado, Filipe Nyusi contou que insistiu “para o Presidente Marcelo passar as suas férias em Moçambique”, relatando: “Eu pedi isso uma vez, mas ele diz que não encontra ainda o espaço, mas tem de encontrar o espaço para o descanso”.

Sobre este convite, Marcelo Rebelo de Sousa disse apenas ter uma promessa antiga, ainda não cumprida.

“Eu tenho uma promessa já antiga minha, não cumprida, de realmente passar umas férias em Moçambique que, como eu digo inúmeras vezes, sinto como uma segunda pátria”, afirmou.

Questionado sobre o papel de Portugal no processo de pacificação de Moçambique, Filipe Nyusi considerou que “Portugal sempre ajudou”, referindo que a embaixadora portuguesa em Moçambique “atualiza-se de todos os passos que se dão e aconselha”.

Nestas declarações à comunicação social portuguesa e moçambicana, o Presidente português reiterou que espera que se vá “mais longe” no quadro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) em matéria de mobilidade dos cidadãos.

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