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Marcelo espera fundos europeus para economias que saíram de défice excessivo

O Presidente da República afirmou hoje esperar que haja fundos europeus de apoio a economias que saíram de défices excessivos, como a portuguesa, e considerou que a proposta para a coesão é “muito melhor” que a anterior.

“Estou esperançado em que haja um fator corretivo que tem a ver precisamente com o ser bom aluno, que é, ao lado dos fundos clássicos, haver fundos para as economias que saíram dos processos de défice excessivo, estão em convergência e que merecem, portanto, apoio para as reformas estruturais”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa.

O chefe de Estado falava à saída do Museu do Combatente, em Lisboa, no final de uma cerimónia militar de homenagem aos capacetes azuis das Nações Unidas, após ser questionado pelos jornalistas sobre a proposta da Comissão Europeia para a política de coesão no quadro financeiro da União Europeia para o período 2021-2027 hoje apresentada.

“Esta nova proposta é muito melhor do que a proposta anterior. A proposta anterior previa eventuais cortes muito superiores àquele de que se fala agora, que é de 7 por cento”, começou por responder o Presidente da República, frisando: “Estamos a falar em matéria de coesão, não em matéria de política agrícola comum”.

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, “em qualquer caso, ainda é um começo de conversa”.

Em seguida, o Presidente expressou a expectativa de que haja “fundos para as economias que saíram dos processos de défice excessivo”, como a portuguesa, acrescentando: “Se isso avançar, e espero bem que sim, então, a preocupação que existe neste momento, que é inferior à que já existiu, pode desaparecer”.

“Portanto, isto é um caminho que se faz caminhando. Estamos melhor hoje do que estávamos naquele ponto de partida muito mau que foi o de há um mês. Vamos continuar a caminhar”, concluiu.

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