Marcelo é “cúmplice” do “autoritarismo” do ministro da Educação, acusa Tiago Mayan
Tiago Mayan Gonçalves, candidato à Presidência da República, acusou o ministro da Educação de “autoritarismo”, visando ainda Marcelo Rebelo de Sousa pelo “silêncio cúmplice”.
O encerramento das escolas, que entrou hoje em vigor, por 15 dias, foi uma decisão “inenarrável” que evidencia a “visão de autoritarismo do Estado e de nivelamento por baixo de toda a população” do ministro, Tiago Brandão Rodrigues.
“O senhor Presidente da República tem de fazer ver ao senhor ministro da Educação que o estado de emergência decretado não permite o ataque à liberdade de aprender e de ensinar. O que vimos ontem do senhor ministro é um ataque direto a estes direito fundamentais dos cidadãos e não pode ser aceite”, sustentou o candidato apoiado pela Iniciativa Liberal.
Tiago Mayan salientou que “não há nenhum tipo de justificação” para que não haja ensino à distância. “Isto é um ataque à possibilidade de as escolas privadas poderem, por exemplo, exercer online a lecionação dos alunos. As próprias escolas públicas, tendo essa capacidade, poderiam fazê-lo”, frisou.
Nas críticas a Tiago Brandão Rodrigues, o candidato a Belém mirou também Marcelo Rebelo de Sousa, atual Presidente da República e que procura nas eleições de 24 de janeiro o segundo mandato.
“Isto é importantíssimo e o senhor Presidente da República tem de sair imediatamente do seu silêncio cúmplice e fazer ver que o estado de emergência, que ele próprio decretou, não permite isto”, afirmou Tiago Mayan, durante uma iniciativa de campanha no Porto.
“O que o senhor ministro preconiza é o nivelamento por baixo de toda a população, sem nenhum tipo de justificação e sem nenhum tipo de cobertura com o atual estado de emergência. Este estado de emergência não permite o ataque que estamos a ver ao direito de ensino e de livremente aprender e de ensinar. O nivelamento por baixo é o caminho para a desgraça e não pode ser uma estratégia”, finalizou o candidato presidencial.
