O Presidente português, que hoje cumpriu três anos de mandato, defendeu em Luanda que “o seguro de vida do Governo foi a sua base de apoio parlamentar e aquilo que fez ao serviço do país”.
Marcelo Rebelo de Sousa falava na conferência de imprensa final da sua visita de Estado a Angola, na Escola Portuguesa de Luanda, após ser questionado se sente que foi um pouco o “seguro de vida” do executivo minoritário do PS chefiado por António Costa, suportado por acordos com PCP, BE e PEV, numa solução inédita.
O chefe de Estado rejeitou essa leitura, contrapondo: “O seguro de vida do Governo foi a sua base de apoio parlamentar e aquilo que fez ao serviço do país. Isso é que foi o seu seguro de vida”.
Em seguida, defendeu que, “para o país, a cooperação institucional era e é necessária” e existe um desejo de “normalidade constitucional que permita os objetivos de crescimento económico, criação de emprego, justiça social e estabilidade também social”.
“O Presidente da República jamais pensou questionar a estabilidade da legislatura através de crises políticas ou através de incidentes de percurso, num período particularmente sensível para a economia, para as finanças e para o crescimento económico do país”, afirmou.
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