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Marcelo diz que ainda não é o momento para balanços

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse hoje, durante uma visita às zonas afetadas pelo incêndio que na última semana lavrou na serra Monchique, que este ainda não é o momento para se fazerem balanços.

“Para ter uma posição muito imparcial, eu diria que há, como tudo na vida, um balanço sereno a fazer depois de encerrado o processo. Este ainda não é o momento para esse balanço”, declarou aos jornalistas, no quintal de uma habitação em Enxerim (Silves, distrito de Faro).

O Presidente da República fez hoje uma ronda pelas áreas afetadas pelo fogo nos concelhos de Monchique e Silves, ouvindo testemunhos e também protestos de habitantes, sobretudo no que respeita à atuação das forças de segurança e da Proteção Civil.

Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que “só uma análise muito serena é que pode permitir encaixar as peças do puzzle” e confessou que muitas vezes achou que iria haver vítimas, o que acabou por não acontecer.

“Sinto que estou feliz, na medida em que, várias vezes, durante estes dias e noites, temi mortos e muitos feridos. Estou infeliz porque ao longo deste processo todo desejaria, sabendo que é impossível, num fogo, que não houvesse danos na floresta e danos pessoais como aqueles que houve”, sublinhou.

O incêndio rural, combatido por mais de mil operacionais e considerado dominado na sexta-feira de manhã, deflagrou no dia 03 à tarde, em Monchique, distrito de Faro, e atingiu também o concelho vizinho de Silves, depois de ter afetado, com menor impacto, os municípios de Portimão (no mesmo distrito) e de Odemira (distrito de Beja).

A Proteção Civil atualizou o número de feridos para 41, um dos quais em estado grave (uma idosa que se mantém internada em Lisboa).

De acordo com o Sistema Europeu de Informação de Incêndios Florestais, as chamas consumiram cerca de 27 mil hectares. Em 2003, um grande incêndio destruiu cerca de 41 mil hectares nos concelhos de Monchique, Portimão, Aljezur e Lagos.

Na terça-feira, ao quinto dia de incêndio, as operações passaram a ter coordenação nacional, na dependência direta do comandante nacional da Proteção Civil, depois de terem estado sob a gestão do comando distrital.

Lusa

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