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Marcelo diz que proposta de Bruxelas para orçamento pós-2020 “é um mau começo”

O Presidente da República considerou hoje “um mau começo” a proposta da Comissão Europeia de cortes de cinco por cento na Política de Coesão e na Política Agrícola Comum, desafiando os partidos a lutar “por melhor ponto de chegada”.

“É um mau ponto de partida. Vamos lutar por um melhor ponto de chegada”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa, após uma reunião de duas horas e meia com as associações de apoio aos sem-abrigo no Porto, que decorreu no Centro de Acolhimento de Emergência da Câmara Municipal do Porto.

A Comissão Europeia propôs hoje um orçamento plurianual para a União Europeia para o período 2021-2027 de 1,279 biliões de euros, que prevê cortes de 5 por cento na Política de Coesão e na Política Agrícola Comum (PAC).

Marcelo Rebelo de Sousa recordou aos jornalistas que esta manhã esperava uma de duas possibilidades sobre a proposta da Comissão Europeia.

“A primeira era de que eu qualificaria de uma expectativa favorável, a outra era a de um mau ponto de partida. Parece que afinal é um mau ponto de partida”, sublinhou.

“É um mau ponto de partida por várias razões. Em primeiro lugar porque significa que o orçamento europeu, todo ele como um bolo, fica em valores que não são aqueles que são desejáveis. São mais baixos. É um mau ponto de partida, porque significa um corte superior ao esperado e desejável em matérias de Política Agrícola Comum e, sobretudo, de coesão social. É um mau ponto de partida, porque isso se traduz, no caso português, em cortes que são injustos e indesejáveis”, justificou o Presidente da República.

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