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Marcelo diz que políticos têm de atender às “pessoas de carne e osso”

O Presidente da República defendeu, este domingo, em Marco de Canaveses, que os políticos não se podem “descolar” daquilo que as “pessoas de carne e osso” sentem. Marcelo Rebelo de Sousa diz-se também “noutro plano” que não o do estudo encomendado pelo Governo à Universidade de Aveiro.

A participar na homenagem da paróquia de Marco de Canaveses, distrito do Porto, ao bispo do Porto, António Francisco, que teve lugar no Centro Paroquial de Santa Maria, e Presidente afirmou, perante centenas de pessoas, que os políticos não se podem “descolar” daquilo que sentem as “pessoas de carne e osso”.

“Que aqueles que intervêm na vida política estejam identificados com as pessoas concretas de carne e osso, que estejam atentos àquilo que se pensa, àquilo que se sente, se sofre e é preciso resolver, dos vários lados”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.

Perante os jornalistas, o Presidente da República recusou comentar a sessão de perguntas de cidadãos ao Governo, que vai decorrer na tarde deste domingo, em Aveiro, num dia que assinala o segundo aniversário do executivo socialista.

“É uma matéria que não comento, o Presidente da República coloca-se noutro plano, acima disso tudo. Há problemas tão importantes dos portugueses e são esses problemas que preocupam o Presidente da República, de facto, e alguns deles ficaram mais visíveis com as tragédias recentes”, sublinhou.

“Não podemos nunca descolar dessas necessidades”, acrescentou, dizendo que as pessoas de carne e osso “são a justificação da vida política”.

Do programa da visita a Marco de Canaveses constava também uma visita ao hospital da cidade, de forma a assinalar o 50.º aniversário da Santa Casa da Misericórdia.

O chefe do Estado respondeu também a questões relacionadas com os dois anos de governação.

“Limito-me a dizer o que digo desde o primeiro minuto. No primeiro minuto achava-se que era impossível, muitos achavam que era impossível, eu sempre pensei que era possível e desejável”, afirmou.

Tendo em conta a “fase díficil” que a Europa e o mundo atravessam, Marcelo defende que não se devem “juntar crises internas a problemas internacionais”.

“Foi isso que eu sempre pensei e é isso que eu penso. Não mudo de pensamento, sou muito estável, não tenho estados de alma ao longo do meu mandato”, conclui.

 

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