O Presidente da República revelou na quinta-feira que “em menos de um ano” dezenas “significativas” de sem-abrigo encontraram alojamento temporário, ao passo que existem 20 a 30 pessoas com casas “definitivas” em Lisboa e Porto, “o que ainda é pouco”.
“Há casos que, em termos de alojamento temporário, podem significar umas dezenas importantes de pessoas [a nível nacional]. São dezenas significativas. Quanto ao alojamento estável definitivo, entre a Grande Lisboa e o Grande Porto são duas ou três dezenas, o que ainda é pouco”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, depois de visitar o quarto de um sem-abrigo agora alojado “com o apoio da Câmara do Porto”.
Para o Presidente, “o que é positivo é, no espaço de menos de um ano, de uns meses”, encontrar “casos concretos de passos positivos que foram dados no sentido da estabilização – de alojamento, evolução do ponto de vista de saúde e num ou noutro caso de empregabilidade”.
Marcelo, que estava acompanhado da secretária de Estado da Habitação, Ana Pinho, adiantou ainda que os casos dos sem-abrigo estão atualmente a ser acompanhados na Grande Lisboa e no Grande Porto, perspetivando-se uma futura monitorização em “Braga, Setúbal e Algarve, os outros pontos de mais incidência” de pessoas a viver na rua.
Marcelo Rebelo de Sousa falava à comunicação social na rua do Rosário, no centro do Porto, naquela que foi a segunda paragem da noite de uma “ronda por casos concretos” que já conhecia e que quis revisitar.
O Presidente disse ter visitado a habitação onde dois sem-abrigo foram alojados com o apoio de “uma mutualidade” e seguiu para a rua Júlio Dinis para conhecer o “alojamento relativamente estável” de “um casal que costumava ficar na estação de São Bento”.
Segundo o chefe de Estado, o caso deste casal foi solucionado “com o apoio da Câmara do Porto em ligação com os Serviços de Assistência de Organizações de Maria (SAOM)”
“Há uma conjugação de esforços de autarquias e instituições de solidariedade e social”, frisou.
O Presidente assegurou na quinta-feira que a integração das pessoas sem-abrigo até 2023/2024 é “uma meta para cumprir” e identificou a “saúde” como a área onde é preciso “ir mais longe do que se tem ido”.
“A meta é para cumprir. É evidente que haverá sempre aqueles que queiram ficar na rua. Mas é uma minoria. A expetativa é que a grande maioria tenha até 2023, na minha meta, ou até 2024, na meta do Governo, condições de saúde, habitação e empregabilidade para deixar a rua”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, depois de jantar, com vários sem-abrigo, bacalhau gratinado “à avó” e duas taças de gelatina na Associação dos Albergues Noturnos do Porto (AANP).
A Estratégia Nacional para a Integração das Pessoas em Situação de Sem-Abrigo (ENIPSSA) 2017-2023 está orçada em 60 milhões de euros e engloba 15 objetivos, 76 ações e 103 atividades, incluindo medidas como o acolhimento residencial, o alargamento e integração na área da saúde e o incremento na criação de condições para a formação e emprego.
Euro Dreams Resultados Portugal: A mais recente chave do EuroDreams é revelada hoje. Conheça os…
Leonardo da Vinci recorda-se a 2 de maio, dia da morte do maior génio da…
O relatório Threat Landscape Report, da S21sec, garante que os atacantes adaptaram as suas técnicas…
Conheça os resultados do sorteio do Euromilhões. Veja os números do Euromilhões de 30 de…
Joana Bento Rodrigues - Ortopedista /Membro da Direção da SPOT A modalidade de Pilates foi…
A propósito do Dia do Trabalhador conheça os maiores erros de ética empresarial Quando os…