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Marcelo deseja que “tudo corra bem no Brasil” e não fala da Venezuela porque “desajudaria”

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse hoje não lhe caber falar da situação interna de outros países soberanos, como o Brasil e a Venezuela, quando confrontado por estudantes do ensino secundário numa escola na Madeira.

Marcelo Rebelo de Sousa visitou hoje a Escola Secundária Jaime Moniz, no Funchal, onde proferiu uma aula sobre as “Perspetivas para o finalista do Ensino Secundário”.

“Nós queremos que tudo corra bem no Brasil sempre, qualquer que seja o Presidente, qualquer que seja o Governo, qualquer que seja o Congresso”, afirmou, acrescentando que, no entanto, “não cabe ao Presidente de Portugal falar das eleições brasileiras, mas cabe desejar que corra bem pelas relações bilaterais e pela CPLP [Comunidade dos Países de Língua Portuguesa]”.

“Um Brasil forte faz as relações com Portugal mais fortes”, observou.

Salientando que não se referia ao Brasil, Marcelo Rebelo de Sousa minimizou o surgimento de propostas antissistémicas, radicais e populistas em Portugal.

“Temos mais forças e fatores de coesão do que fragilidades e isso, com a grande sabedoria do povo português, é uma defesa relativamente a outros fenómenos, mesmo que sejam muito vizinhos de nós”, disse.

Marcelo Rebelo de Sousa considerou caber aos jovens “saber distinguir aquilo que é o modismo, que não tem consistência, daquilo que é uma solução mais consistente”, sublinhando que a “melhor maneira de combater esses riscos é antecipar a solução das causas”.

Relativamente à situação na Venezuela, considerou igualmente que não lhe cabe a si pronunciar-se sobre matéria interna daquele país porque “desajudaria mais do que ajudaria”.

Sobre a situação dos portugueses que permanecem na Venezuela disse que “as estruturas de apoio têm de ser permanentemente uma estrutura mais intensa do que porventura noutras comunidades portuguesas mais pequenas e que não tenham de enfrentar aquela situação”.

O chefe de Estado sublinhou que, contudo, em política há problemas que têm uma parte visível e outra não invisível mas que isso não significa que não estão a ser tratados.

Ao referir-se à Escola Secundária Jaime Moniz, elogiou a formação ali prestada, chamando a atenção dos jovens para que estão “a viver um novo tempo”, com novas atividades e tecnologias e que, por isso, devem preparar-se profissionalmente “para todo o mundo”.

Lusa

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